

Sobre nossa escola
Quem foi Rosa Tomita?

Professora Rosa Tomita nasceu em 07 de julho de 1945 na cidade de Garça, interior de São Paulo, onde passou sua infância e adolescência. Lá completou os estudos básicos, o Técnico de Contabilidade e o curso Colegial de Formação de Professores para o ensino primário, em 1971. Lecionou para algumas crianças em algumas fazendas da região. Foi uma época muito valiosa para sua carreira.
Em 1975 prestou vestibular, passou e ingressou na Universidade Estadual Paulista "Júlio Mesquita Filho". Cursou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Marília. Concluiu em 1978, licenciada em Letras Vernáculas e Inglesas. Em 1979 fez no Instituto de Idiomas Yazigi o curso de Inglês.
Veio para São José dos Campos em 1980 a procura de melhores chances profissionais. Instalou-se em um pensionato que se localizava na rua Vilaça. Logo começou a ministrar aulas de Português e Inglês para adolescentes na E.E. Profª Suely Antunes de Melo, na Vila Maria, e também na E.E. Profº Ilga Pusplatais, no Jardim Ismênia.
Prestou concurso para se efetivar na rede estadual de educação, escolheu a cidade de Itaquaquecetuba, em São Paulo, onde trabalhou durante seis meses e pediu transferência para a E.E. Profª Ana Cândida de Barros Molina, na Vila Industrial. Cursou Pedagogia na Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Garulhos em 1989.
Aos 52 anos de idade, com a saúde fragilizada por uma doença neurológica, Rosa Tomita faleceu em 07 de dezembro de 1997, em São José dos Campos. Durante toda sua vida, dedicou-se a sua profissão e como educadora contribuiu no efetivo aprendizado de seus alunos.
A história de nossa escola

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Rosa Tomita foi criada em 2004 e, nessa época, reunia 491 alunos, do 1º ano do Ciclo I ao 4º ano do Ciclo II, provenientes de três comunidades distintas de São José dos Campos, resultado do programa de desfavelização “Projeto Casa da Gente”. Esses alunos vieram de várias unidades escolares, com muitas dificuldades na aprendizagem e viviam em situação de vulnerabilidade social, fatores que contribuíam para dificultar a disciplina, o interesse, a organização e o ensino. Eles reproduziam na escola todas as violências e tensões do mundo em que viviam. Os dias eram sempre tumultuados e com inúmeras ocorrências, os alunos não se interessavam pelas atividades propostas. Os professores se desesperavam, ficavam doentes e com muitas licenças-médicas, a troca de professores era constante.
Diante de tantas diferenças e dificuldades, a Secretaria Municipal de Educação preocupada em melhorar as condições de trabalho dos professores e a aprendizagem dos alunos reuniu esforços e formou uma comissão, que durante alguns meses de 2004, trabalhou para elaborar um projeto especial para essa unidade escolar. Essa comissão contava com especialistas de diversas áreas do conhecimento, psicólogos, psicopedagogos, coordenadores, uma supervisora de ensino, juntamente com um dos membros da direção da escola.
A comissão analisou os problemas e chegou à conclusão de que somente um Projeto Especial daria conta de tanta complexidade. Entre as mudanças que ocorreram, destacavam-se: especialistas de Educação Física, Arte e Sala de Leitura para todas as séries do Ciclo I e II, Horário de Estudo para o professor, Horário de Acompanhamento da Aprendizagem, redução do número de alunos por turma (máximo de 25), formação de Turmas de Progressão (com 15 alunos) para trabalhar com os alunos com mais dificuldade e defasagem ano/série, seleção dos professores que pretendessem trabalhar nessa unidade e salário diferenciado para atrair esses profissionais.
Em 2005, a escola iniciou o ano letivo com esse Projeto Especial. De lá para cá, muitas mudanças ocorreram para melhor, principalmente em relação à disciplina e à aprendizagem dos alunos.